O Pectus excavatum e Pectus carinatum têm como principal causa uma alteração ou irregularidade no crescimento das cartilagens do tórax que, ao crescerem demais, provocam estas deformidades na caixa torácica.
Quando deslocam o esterno para frente, chamamos de "Pectus Carinatum" ou "peito de pombo", como é popularmente chamado, e quando deslocam o esterno para trás caracterizam o "Pectus Excavatum" ou "peito de sapateiro".
Essa condição é congênita, ou seja, a pessoa já nasce com essa predisposição. Pode-se encontrar em até 50% dos pacientes com casos na família.
Estas deformidades costumam ser detectadas já na primeira infância ou tornam-se ainda mais evidentes com o crescimento rápido da puberdade.
Tradicionalmente, consideram-se como deformidades que apresentam importância cosmética maior do que a funcional. Dor torácica no local da deformidade, dores precordiais, palpitações, arritmias transitórias e principalmente dificuldade para realizar exercícios intensos podem ser relatados por alguns pacientes.
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Os tratamentos devem ser considerados em etapas e são bem distintos um do outro.
É possível tratar o Pectus excavatum, popularmente conhecido como peito escavado, em várias fases da vida. Porém, o tratamento tende a ser mais rápido e efetivo entre os 8 e 18 anos, devido a características de flexibilidade da caixa torácica.
Esquema de tratamento do pectus excavatum:
Esquema do tratamento do Pectus carinatum:
O procedimento cirúrgico consiste basicamente em corrigir as deformidades e as curvaturas das cartilagens e dos ossos do tórax, removendo as cartilagens alteradas e reposicionando as estruturas de forma adequada.
Atualmente, existem outras opções menos invasivas, como a videotoracoscopia e a colocação de uma barra metálica, conhecida como técnica de Nuss, disponível no nosso Serviço desde 2003 onde colecionamos inúmeros casos com bom resultado estético e funcional.
Costuma ser indicada quando o tratamento clínico não apresenta o resultado satisfatório, quando os sintomas ainda persistem, e, nas deformidades complexas, profundas e assimétricas, em que os problemas estéticos e/ou psicológicos ainda fazem parte do quadro do paciente.
Av. Albert Einstein, 627 - Morumbi
São Paulo, SP
O médico deve esclarecer ao paciente de forma completa qual o procedimento irá ocorrer, discutindo todos os prós e contras da sua realização. Além disso, para verificar o quadro clínico e se não há riscos durante a anestesia e cirurgia, solicitando alguns exames, como:
Além disso, geralmente é solicitado que o paciente esteja em jejum por pelo menos 6 horas e compareça ao hospital com 2 horas de antecedência, para que sejam efetuados todos os procedimentos necessários.
Os cuidados simples com os curativos devem ser seguidos, conforme orientação médica, e a retomada às atividades físicas deve ser feita com cautela, por um período que se estende até o final do 4º mês. É necessário trocar o curativo até que comece o processo de cicatrização. O sol sobre as cicatrizes deve ser evitado por pelo menos 6 meses, para que reduza a ocorrência de hipercromia.
Na maioria das vezes, o "afundamento" do tórax observado no pectus excavatum não causa nenhum tipo de consequência nos órgãos internos como coração e pulmão e, portanto, não está associado a sintomas como falta de ar ou arritmias. Em alguns casos muito profundos, é possível que haja alguma compressão do coração, mas se este fato leva a sintomas é algo incerto.
Sim, o uso do tratamento com os sistema de vácuo atualmente fazem parte do que chamamos de tratamento não invasivo desta deformidade, pode, inclusive, fazer parte da preparação para a cirurgia, favorecendo a flexibilização da parede torácica anterior, se for encarado com cuidado e acompanhado por alguns meses, temos notado bons resultados.
A idade considerada ideal seria o mais próximo dos 8 anos, momento em que a parede torácica é bem flexível e os pacientes podem observar uma melhora mais rápida com este tipo de tratamento. Felizmente, contamos agora no Brasil com a mesma tecnologia que antigamente só poderíamos ter, se fosse importada da Alemanha.
Nestes últimos anos, uma das técnicas que mais se desenvolveu no tratamento do pectus carinatum é o que chamamos de compressão dinâmica do tórax, em que podemos fazer uma analogia simples com os tratamentos dentários, ortodônticos, nos quais os dentistas, através de um aparelho capaz de de apertar de maneira contínua e parcelada, poder obter no final do tratamento a remodelação de toda a arcada dentária. No tórax, aplica-se praticamente a mesma técnica, com o uso de órteses que fazem esta compressão contínua e graduada mensalmente, podem, ao longo da evolução do paciente, corrigir até que as estruturas da caixa torácica assumam sua posição normal e simétrica.
Também no momento disponível no Brasil e com bons resultados, dependendo do grau da deformidade e da idade com a qual o paciente inicia o tratamento. Quanto mais precoce o tratamento for aplicado, mais fácil e rapidamente será corrigido.
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