Fratura na costela é uma espécie de rachadura ou quebra dos ossos que envolvem o tórax, causando sensibilidade e dores intensas na região, que ficam mais acentuadas quando o paciente respira profundamente, tosse ou se movimenta.
A dor e a dificuldade para respirar podem perdurar por semanas, resultando no colapso de partes do pulmão (atelectasia) e pneumonia. Além disso, outros órgãos também podem ser afetados pela fratura das costelas, tais como o fígado e o baço.
A detecção da condição é realizada mediante exame clínico, ausculta pulmonar (método semiológico simples de diagnóstico) e exames de imagem, como o Raio X.
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No geral, as fraturas na costela ocorrem devido a impactos fortes, como quedas, pancadas e acidentes. No caso das pessoas mais idosas, pode ocorrer devido à fragilidade dos ossos, resultado da osteoporose.
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A recuperação de uma costela quebrada pode variar de 4 até 6 semanas, dependendo da gravidade e da condição do paciente. Existem também variações de tratamento, conforme a intensidade do trauma.
Dependendo do caso, o paciente é medicado com analgésicos tradicionais. No entanto, em situações de dores intensas, podem ser recomendados analgésicos opióides.
Em caso de certas complicações, o paciente pode receber apoio respiratório através de um ventilador até a cicatrização completa da lesão. Já nos casos de afundamento de tórax, o mais indicado é uma intervenção cirúrgica, o que reduz o risco de piora do caso e, até mesmo, de morte.
Uma recomendação importante para as pessoas que sofrem com este quadro é respirar ou tossir profundamente, pelo menos uma vez a cada hora. Dessa forma, os sacos aéreos dos pulmões permanecem abertos, prevenindo a pneumonia.
Outra indicação importante durante o período de recuperação é a fisioterapia. A prática vai ajudar no fortalecimento muscular e melhorar o processo de cicatrização das articulações nas áreas lesionadas.
Baseado em vários estudos nacionais e americanos, cerca de 10% de todos os pacientes que sofreram trauma de tórax podem ter fraturas das costelas, que por sinal apresentam uma sintomatologia dolorosa, pelo menos durante duas ou três semanas.
De acordo com a maioria dos livros, textos de medicina sobre o assunto e também a teoria defendida por vários médicos que tratam de pacientes politraumatizados, o número três é um divisor de águas. Acima deste número de costelas fraturadas, são aconselhados exames de avaliação mais específicos e internação hospitalar de no mínimo 24 a 48 horas, para avaliar os possíveis danos e ou a evolução das lesões no tórax e associadas.
Sim, atualmente os médicos têm disponível uma série de materiais e ou placas que podem ser utilizadas para a fixação dos arcos costais. Não para todos os casos, nem para todos os pacientes, mas, quando temos quadros muito dolorosos (mais do que 3 fraturas costais, desalinhamento ósseo, complicações pleurais como pneumotórax e/ou sangue que chamamos de hemotórax, insuficiência respiratória com quadros associados) estes pacientes devem ser avaliados por uma equipe multidisciplinar e algumas vezes podem se beneficiar com a indicação do procedimento cirúrgico para fixação dos segmentos fraturados e/ou deslocados.
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