O termo lobectomia se refere à remoção cirúrgica completa de um lobo, que pode ser do pulmão, tireoide, cérebro ou fígado. Especificamente no caso da lobectomia pulmonar, consiste na retirada de um dos 5 lobos existentes no órgão que esteja acometido por uma doença.
Para a sua execução, é preciso dissecar, isolar e seccionar os vasos e brônquios específicos do lobo que será retirado.
A cirurgia pode ser realizada de três formas: Toracotomia (cirurgia clássica aberta), videotoracoscopia ou robótica.
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A cirurgia pode ser realizada de duas formas: Videotoracoscopia ou robótica.
O uso do vídeo é um avanço ao procedimento clássico, conhecido como toracotomia, que consiste em uma incisão na parede lateral do tórax, seguida do afastamento das costelas.
A videotoracoscopia é uma opção minimamente invasiva. Com pequenas incisões e o auxílio de uma microcâmera, é possível visualizar o órgão e realizar a retirada do lobo com eficiência, precisão e segurança.
Esse tipo de cirurgia consiste no avanço tecnológico da cirurgia minimamente invasiva. Nesta modalidade o procedimento é realizado por um robô controlado pelo cirurgião.
A principal vantagem é a maior precisão e delicadeza dos movimentos, gerando maior segurança ao procedimento.
A lobectomia pulmonar costuma ser indicada especialmente no tratamento do câncer de pulmão em estágio inicial. Com a remoção do lobo, é possível minimizar a recorrência local do tumor, enquanto todos os tecidos linfáticos que acompanham os vasos e brônquios são ressecados por completo.
Outros casos em que ela é indicada são:
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O paciente deve passar por uma série de avaliações físicas antes da cirurgia, para certificar-se que não terá qualquer problema durante a anestesia e o procedimento em si. Alguns dos exames comuns a serem solicitados são:
Além disso, geralmente é solicitado que o paciente esteja em jejum por pelo menos 6 horas antes da cirurgia.
Após a cirurgia, o paciente fica com um dreno no tórax, removido geralmente entre o 1º e 4º dia. Geralmente após a retirada do dreno e a redução da dor, ele pode receber alta hospitalar.
É possível retomar as atividades normais após duas semanas ou mais, dependendo de alguns fatores. É válido ressaltar que é necessário evitar esforço excessivo durante, pelo menos, 15 dias após a cirurgia.
Nosso sistema respiratório tem bastante redundância, em muitos casos, é possível retirar até um pulmão todo sem causar nenhum impacto significativo na respiração do paciente.
Contudo, muitos dos pacientes que necessitam de cirurgia pulmonar têm alguma doença que pode comprometer a função do pulmão. Portanto, antes da cirurgia sempre fazemos uma prova de função pulmonar para estimar qual o impacto da retirada do lobo em sua respiração. A cirurgia só será realizada se o impacto for baixo.
Infelizmente, a cirurgia torácica é uma das cirurgias mais associadas à dor. Isso porque nossos instrumentos, assim como o dreno de tórax, acessam o tórax entre as costelas. Nesse espaço entre as costelas, temos o nervo intercostal e este nervo fica comprimido, seja pelos instrumentos ou pelo dreno, e isso pode provocar dor depois da cirurgia.
Atualmente, utilizamos técnicas menos invasivas, como a cirurgia robótica ou a videotoracoscopia, que agridem menos o nervo intercostal. Este fato, associado às melhores técnicas anestésicas que utilizamos atualmente, nos permite um controle melhor da dor no pós-operatório.
Como todas as cirurgias, a lobectomia tem riscos e estes riscos são calculados. O risco de morte, que é o maior receio de todos, é realmente baixo, menor que 0,5%, conforme os trabalhos mais recentes.
O risco de complicações é da ordem de 20% e a complicação mais frequente é a necessidade de permanecer com o dreno por mais de 5 dias (10%). Outras complicações menos frequentes são complicações infecciosas, como pneumonia ou infecção urinária ou da ferida cirúrgica, complicações cardiovasculares e complicações gastrointestinais. Pacientes que não têm outras doenças apresentam menos chance de desenvolver complicações no pós-operatório.
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