Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que até o final de 2022 pelo menos 30 mil novos casos de câncer de pulmão sejam diagnosticados. Nesse contexto, torna-se fundamental falarmos sobre tratamentos e quando a cirurgia para o caso passa a ser a melhor opção.
O câncer é um inimigo silencioso. Muitas vezes os sintomas demoram a aparecer, o que faz com que a doença seja descoberta em estágios mais avançados.
A cirurgia de câncer de pulmão é um dos tratamentos possíveis para a doença. Geralmente tem um caráter curativo, quando o diagnóstico é feito em estágios iniciais.
Mas, nem sempre a cirurgia é indicada para pacientes com câncer de pulmão. O estágio do câncer, o avanço dos sintomas e a condição clínica do paciente são fatores que influenciam na realização do procedimento cirúrgico.
Além disso, quando o médico opta pela cirurgia, cabe a ele decidir qual a mais adequada. Pode-se optar desde as mais invasivas até os procedimentos menos invasivos e com recuperação mais rápida para o paciente.
O câncer de pulmão é uma doença que acontece em estágios. Cada estágio possui suas particularidades e afeta o corpo de maneiras diferentes. Por isso, a cirurgia depende, principalmente, do diagnóstico inicial do paciente.
Existem pelo menos dois tipos da doença:
Cada um desses tipos se manifesta de maneira particular, com características específicas que vão determinar qual o tratamento mais adequado para o paciente.
Geralmente, o câncer de pulmão de células pequenas envolve tratamentos de quimioterapia e radioterapia, sem a necessidade da intervenção cirúrgica.
Já o câncer de pulmão de células não pequenas, dependendo do estágio em que estiver, pode ter a cirurgia como principal opção.
Nessa fase a cirurgia é considerada o principal tratamento.
Essa é a primeira etapa da doença, quando o câncer ainda está pequeno e concentrado no pulmão. Aqueles que estão nesse grupo e não podem se submeter a cirurgias por condições médicas são geralmente tratados com radioterapia.
Aqui, o câncer já se espalhou para as regiões próximas ao pulmão. Nesse período, o tratamento recomendado é a radioterapia combinada com outros procedimentos, como a cirurgia.
Nessa fase as células cancerígenas estão mais espalhadas pela região próximas ao parênquima pulmonar.
Neste caso, mais de um lobo ou mais de uma estrutura do mediastino/pulmão pode estar afetado pela doença. O tratamento neste estágio envolve cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
A partir do quarto estágio, a cirurgia já não é mais indicada, uma vez que o câncer provavelmente já se espalhou para partes distantes do corpo.
Como podemos perceber, o procedimento cirúrgico só será efetivo quando há uma chance do médico remover o tumor no local de origem. Depois que há migração para outros órgãos, esse procedimento perde sua eficácia.
Portanto, nos estágios mais avançados de câncer de pulmão o melhor tratamento é a radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia.
Existem cirurgias invasivas e as não invasivas.
O primeiro tipo de procedimento tende a provocar um trauma maior no corpo. Já o segundo permite que o paciente tenha uma recuperação mais rápida e com menos complicações.
Além disso, a escolha do procedimento que será realizado durante a cirurgia também depende de alguns elementos importantes como o tipo de câncer e as peculiaridades de cada um.
A seguir, veja alguns tipos de cirurgia de câncer de pulmão.
Consiste na retirada total do pulmão adoecido. Esse é um procedimento bastante radical, uma vez que diminui a capacidade respiratória do paciente em 50%. Por isso, muitos médicos optam por ele apenas em situações extremas, para evitar maiores complicações respiratórias.
É a remoção total do lobo do pulmão que contém o tumor. Com esse procedimento, o médico consegue obter uma margem de segurança, minimizando a recorrência do tumor no local de origem.
Nesse caso, somente uma parte do lobo é retirado. Geralmente, esse procedimento é realizado quando o paciente não tem função pulmonar suficiente para aguentar a retirada de todo lobo.
Esse é um procedimento cirúrgico não invasivo. Com incisões menores, o paciente acaba se recuperando mais rápido da cirurgia. Ele é indicado para casos em que o câncer está na sua fase inicial, com tumores localizados na parte externa do pulmão.
Considerado também um procedimento não invasivo, ele utiliza um sistema robótico para realizar a cirurgia. Nessa abordagem, braços robóticos controlados pelo cirurgião fazem pequenas incisões na região do tórax.
Como vimos, a cirurgia de câncer de pulmão é uma das formas de tratamento da doença. Ela é indicada apenas em casos específicos, principalmente quando o câncer ainda está no estágio inicial.
De maneira geral, a cirurgia tem caráter curativo e funciona para a retirada do tumor no seu lugar de origem. Por isso, quando as células cancerígenas começam a se espalhar por outros órgãos do corpo, essa já não é mais uma opção viável.
Além disso, o procedimento cirúrgico não é a única opção. Mesmo nos estágios iniciais do câncer de pulmão, é possível realizar o tratamento com radioterapia ou quimioterapia.
O tratamento mais adequado depende da avaliação médica e das condições clínicas do paciente. Às vezes, há outros caminhos mais eficazes antes de se optar pela cirurgia de câncer de pulmão.
Sendo assim, o diagnóstico correto e precoce acaba sendo fundamental para essa decisão.
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